600 mudas são plantadas por reenducandos em Montalvão o6ul

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PRUDENTE - Bruno Saia 38e36

Data 29/06/2016
Horário 11:18
 

Um grupo de reeducandos que cumprem pena em regime semi-aberto, no CR (Crentro de Ressocialização) de Presidente Prudente, concluiu ontem o plantio de 600 mudas de mais de 31 espécies de plantas em uma área de manancial que estava degradada, em um sítio, localizado entre os distritos prudentinos de Montalvão e Floresta do Sul. "Além do plantio, nós recolhemos várias garrafas PET, que levam mais de 100 anos para se decompor, perto das margens do riozinho", conta Jefferson, 42 anos, que ainda tem cerca de um ano de pena a ser cumprida na unidade. "O projeto te dá uma consciência melhor da preservação e também é importante na nossa ressocialização", completa.

Jornal O Imparcial Reeducandos fizeram plantio em área degradada de sítio

"Já plantei mudas de plantas antes e eles me convidaram para fazer aqui e aceitei na hora", relata, animado, Benedito Vinícius que, aos 25 anos, tem mais oito meses de pena a serem cumpridos na unidade. "Aqui peguei mais amor ainda pelo meio ambiente, pois é uma coisa que fazemos para ajudar todo mundo", destaca. "É a minha primeira vez plantando árvores e estou gostando muito, pois sempre me preocupei com a natureza, afinal de contas eu sou pescador", pontua Marcos, 38 anos, que ainda tem mais cerca de quatro meses de pena a ser cumprida.

 

Dignidade

"Plantando o futuro e colhendo vidas" é o nome do projeto que contou com a participação dos presos de Prudente, foi criado pela SAP (Secretaria de istração Penitenciária) e é desenvolvido na região em parceria com a Croeste (Coordenadoria da Região Oeste do Estado de São Paulo). "Essa é uma chance que eles têm de cumprir a pena com dignidade", relata a diretora geral do CR, Miriam Barrocal. Segundo ela, o projeto começou em 2015, conta com o envolvimento de 11 unidades prisionais e o objetivo é recuperar os mananciais da região e, principalmente, garantir a ressocialização dos detentos.

Os responsáveis pela atividade então contatam propriedades rurais na região da unidade prisional e, havendo interesse do proprietário, o plantio é realizado. "A gente tem as mudas, que foram produzidas nas unidades de Presidente Venceslau e Tupi Paulista, oferecemos a mão de obra e ainda orientamos sobre os cuidados", explica Miriam, ressaltando que o dono da área é responsável por cercar a área e garantir sua manutenção. "Foram 600 mudas plantadas em duas áreas, e a intenção é plantarmos, pelo menos, mais 200 até o fim do ano", completa.

Miriam destaca ainda as características peculiares ao CR de Prudente. "A gente conhece cada um deles pelo nome, as visitas não am pelos mesmos procedimentos de outras unidades, pois estimulamos um contato muito maior deles com as famílias", expõe. Segundo ela, para serem transferidos para a unidade, os presos fazem uma solicitação, am por uma análise de histórico e são submetidos a uma entrevista que questiona se estão realmente dispostos a participar das atividades propostas no local. "Temos palestras, cursos profissionalizantes e diversas outras ações", acrescenta a diretora.

 

 
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