O montante de lixo despejado a céu aberto, próximo à Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo), em Presidente Prudente, tem causado preocupação a moradores. A sujeira está às margens de uma via expressa, logo após o viaduto que cruza a Rodovia Raposo Tavares (SP-270). O lixo vai desde entulhos, móveis velhos, utensílios domésticos, assim como resíduos de construções, entre outros. Eli Roberto Souza, 53 anos, técnico eletrônico, mora no Jardim Jequitibás, próximo ao local, e a pelo lixo com frequência. Ele diz que o despejo irregular é "algo corriqueiro e os entulhos estão acumulados ali há mais de cinco meses".
Prudenco informa que irá apurar descarte irregular de lixo
"Este lixo não pode ficar aqui. As pessoas precisam se conscientizar e despejar no local correto, mas o poder público não pode deixar que todo este entulho fique aqui. Há vários objetos que acumulam água e podem servir de criadouros do mosquito
Aedes aegypti, vetor da dengue e demais doenças", destaca Eli.
O técnico eletrônico comenta que já recorreu à Prefeitura para reclamar deste caso, mas o pedido ainda não havia sido atendido. "É um absurdo! Fico inconformado com essa situação. O trecho está próximo ao perímetro urbano e é um local de grande fluxo de veículos", relata.
A reportagem questionou a Prudenco (Companhia Prudentina de Desenvolvimento), que é responsável pela coleta de lixo na cidade, sobre o acúmulo de resíduos no local, e, em nota, informou que "o lixo clandestino descartado irregularmente em local público será apurado". A empresa aproveita para esclarecer que a coleta de lixo domiciliar nos jardins Jequitibás 1 e 2 é feita às terças-feiras, quintas-feiras e aos sábados. "Lembrando que, por lei, e também em respeito à saúde e integridade dos coletores, os lixos devem estar devidamente ensacados e devem ser colocados nas lixeiras defrontes às residências, para que seja feita a coleta de lixo", esclarece.
A reportagem também procurou a Prefeitura para tratar o assunto, e a Secom (Secretaria Municipal de Comunicação) informou que a coleta é feita regularmente em todas as regiões da cidade. "Isso é resultado da falta de educação de muita gente que mora nas proximidades destes locais de despejo", expõe.
