Adestramento de uma nova era... 4a2q

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OPINIÃO - Marcos Alves Borba 4d1p6m

Data 20/05/2025
Horário 05:00

Clóvis de Barros, filósofo, palestrante e professor da USP (Universidade de São Paulo), ressalva que: “fomos adestrados a desejar o que não temos, mas não somos adestrados a se contentar com o que temos, aliás, a nos contentarmos com o que temos. Não estamos preparados para a alegria, para a plenitude. Estamos preparados para ir buscar o que falta? Podemos chamar isso de meta, de resultado, de propósito, de plano, de projeto. Seja o que for para você”.
Nessa analogia, como forma de podermos ter um senso sobre a nossa postura em relação ao quanto buscamos uma certa alegria, naquilo que vamos a caminho de uma conquista, seja possível que podemos nos esbarrar na zona de conforto. Mas podemos considerar que nessa busca constante daquilo que almejamos, o mundo te aplaude, por essa ambição, mas seja provável que não esteja nem aí, se considerarmos que estamos numa boa. Ele alega que sair da zona de conforto não é propriamente uma lição de contentamento. Se o contentamento tivesse valor, todos nós recomendaríamos permanecer na zona de conforto uma vez encontrada. 
Não é nada disso, porque o que todo mundo quer é que você se coce, é que você se mova, que você corra atrás. Talvez porque o capital precise circular para que haja enriquecimento. O problema é que o enriquecimento nem sempre é o seu, nem o meu. Acho até que quase nunca. E, em segundo lugar, nada garante. Que com o aumento do patrimônio, a vida seja melhor. Nada garante como também nada garante que, com o aumento da glória, a vida seja melhor. 
O momento é retrógrado. É de pão e circo. Nossa inocência nesse gigante adestramento tem a capacidade do limite, onde os maus-caracteres estão rodeando todos os lugares. As instituições, aos quais poderiam de certa forma, seguir verdadeiramente suas atribuições, ficam se gladiando como que supostamente podem e obedecem quem tem juízo. E, nesse glamour pomposo, totalmente averbado, por grupos inteligentemente arraigados por bajulações próprias, ainda, e por enquanto, se manifestam aleatoriamente em vão.
O contexto é pragmático pela nossa insistência. Continuamos ainda, em um processo árduo de não seguir a manada como se tudo estivesse bem. Tentamos dimensionar até onde a capacidade do ser humano é ínfimo. Quais os limites de tolerância que podemos ter como senso de responsabilidade e respeito a cada pessoa que busca se posicionar.  Chegamos há um tempo de que essa globalização, sem nenhuma modéstia, não tem limites. E, fico aqui com meus botões, didaticamente, numa postura mais ajustada dos mais temíveis nomes que podemos caracterizar esses seres iluminados. Seriam os canalhas, os hipócritas, os nefastos, os covardes, os que têm mau-caráter, e, etc... E, aí o que podemos esperar mais?
    

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