Amada Prudente - 107 anos 116m16

Luís Amaral

13s

CRÔNICA - Luís Amaral 661v5q

Data 18/09/2024
Horário 06:00

“A terra que me viu nascer” completou no último sábado, seus primeiros 107 anos de existência. Graças a Deus e às pessoas que no ado acreditaram no potencial do diamante bruto encontrado. Com o tempo lapidado, transformado em joia rara que embeleza e valoriza o presente que é o oeste paulista. Entre eles, Francisco de Paula Goulart e José Soares Marcondes. 
Mas o espaço é reduzido para apresentar a ampla história desenvolvida no período e os feitos de cada um dos pioneiros que se dedicaram à causa. Segue um breve resumo: A minha família por parte da minha amada mamãe, também contribuiu com a sua parcela para o desenvolvimento deste solo. Em 1910, desembarcavam em Santos (SP), vindos de Lorca, província de Múrcia - Espanha (Europa) e navegaram pelas ondas do Mar Mediterrâneo e Oceano Atlântico. 
Uma viúva sonhadora (minha bisavó), e seus filhos menores, que residiram inicialmente na região Mogiana do Estado paulista. Logo que tomaram conhecimento do Eldorado Sorocabano, partiram para cá de mudança, onde fixaram raízes. Pedro Martinez Girona (nome de registro espanhol do querido e saudoso Vovô Pedro), que tive o privilégio de conviver de perto, por mais de 25 anos. Ele que no futuro teria seu nome modificado em redução para “Pedro Martin” e, como homenagem póstuma, ou a ser nome de rua no Conjunto Habitacional Humberto Salvador.
O vovô Pedrinho, desde pequenino trabalhou muito. Primeiro no campo e depois na cidade. Apesar de sua pequena estatura, sempre foi um gigante - muito dedicado às tarefas que lhe vinham às mãos. Cresci ouvindo tudo sobre seus relatos, dos momentos difíceis e dos vitoriosos, vividos ao longo dos anos por aqui. Com ele aprendi muito... O poeta César Cava, ao escrever o hino da cidade, registrou os versos que transmitem muito bem a relação da nossa família com o município: -Rasgando os sertões sorocabanos / Valentes, corajosos, soberanos / Tão brava gente / Plantou a semente / Que vingou e assim nasceu Prudente -“Qualquer raça do mundo / Que nele aportar / O labor e o amor profundo / Há de encontrar”. 
Por aqui os nossos anteados encontraram as condições adequadas para se estabelecerem e viverem suas vidas. Mamãe, que é fruto da terra, me gerou, eu cresci e sempre vivi neste solo rico, abençoado pelo Grande Criador. Eu amo muito esta terra, me orgulho por fazer parte desta história há quase 60 anos. Período suficiente para enxergar o imenso desenvolvimento da cidade em todas as áreas... O crescimento aconteceu, a expansão horizontal e vertical, que nunca para, projeta um futuro grandioso!!!
O poeta há mais de 50 anos (1967), a meu ver, foi muito feliz ao redigir estes versos: -“Cresceu, cresceu demais e tão menina / Orgulho desta gente prudentina / Seus edifícios / Quais mãos numa prece / Olham os céus e a Deus agradecem.” 
Feliz aniversário, amada Presidente Prudente – você que é vitoriosa e mais que centenária.
 

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