No dia 23 de maio, tive o privilégio de compor um seleto grupo com 43 representantes de entidades públicas e privadas, em uma imersão à Acim (Associação Comercial e Empresarial de Maringá). Durante a visita que durou todo o dia, conhecemos as boas práticas aplicadas por seus dirigentes que, em uma única geração, fizeram Maringá ser maior que Presidente Prudente.
A começar, o seu mais ambicioso projeto, o Masterplan Metrópole Maringá 2047, o qual traça metas de longo prazo em áreas estratégicas como saúde, educação, tecnologia e serviços financeiros, com o objetivo de transformar o município no primeiro do Brasil, até o ano do seu centenário. Sim, Maringá tem só 74 anos!
O que chamou muito a minha atenção foi o associativismo e o cooperativismo, duas formas de organização coletiva que visam alcançar objetivos comuns, unindo pessoas, empresas e setor público. Enquanto o primeiro foca em atividades sociais, culturais e de defesa de interesses, o segundo prioriza o desenvolvimento econômico e a geração de negócios conjunta.
Muitos dos líderes das menores às maiores empresas, universidades, entidades da sociedade civil organizada dedicam-se a contribuir com os seus conhecimentos, por vezes, com aportes financeiros para a criação de projetos e planos de Estado que vão beneficiar toda a comunidade.
Eles participam dos Conselhos Municipais e elaboram propostas que vão muito além do mandato de um governante, como é o caso do Masterplan Metrópole Maringá 2047, bem como, acompanham de perto a sua execução pelo poder público e sociedade em geral.
Conheci também o Observatório Social de Maringá, que atua de forma independente; sua função é fiscalizar licitações, apontando, colaborativamente, eventuais vícios ao poder público, além de acompanhar a execução dos contratos públicos, informando aos órgãos competentes irregularidades para que sejam sanadas.
Retornamos a Prudente com o sentimento de que também podemos adaptar as boas práticas à nossa realidade e acelerar o desenvolvimento social e econômico da nossa região. Partindo do princípio, faz-se necessária a conscientização de que o município e a região onde vivemos é a nossa casa e, assim, devemos tratá-la. Somente com o engajamento dos diversos setores da sociedade será possível desenvolver e colocar em prática boas ideias.