Banco de Olhos realiza ação de conscientização 184n6z

 

Em comemoração ao Dia Nacional do Doador de Órgão e Tecidos, lembrado ontem, o Banco de Olhos da Santa Casa de Misericórdia de Presidente Prudente, em parceria com a Faculdade de Medicina da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), Lions Cinquentenário e secretarias municipais da Saúde e Educação, realizou, na Praça Monsenhor Sarrion, uma ação para informar, orientar, esclarecer e conscientizar a população sobre a doação de órgãos e tecidos. Durante a orientação, foram prestados serviços como teste de diabete e conferência da pressão arterial.

Só pela manhã, mais de 300 pessoas aram pelo local mostrando a importância e aceitação de ações como esta em relação ao público. O aposentado José Antonio da Silva, 73, foi medir a pressão arterial e conta que apoia este tipo de serviço prestado à população. "É ótimo uma campanha como esta. Assim, as pessoas cuidam melhor da saúde, e isso é importante", diz ele.

A assistente social do Banco de Olhos, Fátima Elisabete Rota, afirma que o intuito da realização é intensificar a demonstração da importância da doação e fazer com que esta aumente para que amenize a dor de pessoas que estão na fila de transplante de órgãos. Outro ponto importante que Rota destaca é que não precisa nenhum documento para se declarar doador. "Basta que a pessoa alerte alguém da família ou amigos próximos sobre a vontade". Ela diz que o único documento necessário será emitido pelo hospital já no ato da doação, no qual dois familiares devem a autorização da retirada dos órgãos.

 

O que doar e em que ocasião?

A doação de órgãos no Brasil existe desde 1960 e é controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT), por meio de Centrais Estaduais e Regionais de Captação e Distribuição de Órgãos. O presidente do Banco de Olhos de Prudente, Irineu Sesti Filho, diz que os órgãos para serem doados são as córneas, coração, pulmões, rins, fígado, pâncreas, ossos, medula óssea, pele e válvulas cardíacas. O ato pode ser feito após a morte encefálica (morte do cérebro) ou também em vida. "Se a pessoa quiser doar parte do fígado, pâncreas ou pulmões, um rim e medula óssea, ela pode", diz Sesti. "A doação de órgão é um ato de amor ao próximo", ressalta.