Família prudentina consegue guarda definitiva de papagaio 422h4z

Depois de ser apreendida, “Lourinha” ou alguns dias longe de casa, mas retornou após liminar; nova decisão trouxe alegria aos proprietários 5f1d10

PRUDENTE - ROBERTO KAWASAKI c6n6y

Data 16/10/2020
Horário 15:03
Arquivo/Weverson Nascimento - Lourinha está com a família 24 anos
Arquivo/Weverson Nascimento - Lourinha está com a família 24 anos

Em agosto, a reportagem contou a história de uma família de Presidente Prudente que entrou na Justiça para reaver a guarda do papagaio que havia sido apreendido por não haver documento que autorizasse a criação. Depois de restabelecida a guarda da ave, ainda de maneira provisória, uma nova decisão tornou definitiva a liminar concedida anteriormente. 

O documento foi assinado pelo juiz Darci Lopes Beraldo no dia 10 de setembro. No entanto, foi divulgado hoje pela família prudentina.

De acordo com a decisão, a qual a reportagem teve o, o magistrado explica que:

“o tempo de criação do papagaio depõe a favor do impetrante, autorizando-se inferir, com confortável margem de segurança, que o animal vinha sendo bem tratado, estando incorporado à convivência familiar, numa harmonia que não merecia quebra, salvo em se demonstrando maus-tratos”.

Como noticiado por este diário, o papagaio, chamado de Lourinha, estava na residência da família há mais de 24 anos e, segundo a proprietária, Erly Gonzaga dos Santos Juliano, era praticamente um membro da família, uma vez que cresceu juntamente com seus filhos. 

Na época, o advogado João Vitor Barros Martins de Souza, que defende a família, disse que o animal foi adquirido em 1996, antes da lei que proibia a guarda dos animais silvestres sem autorização do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) - promulgada dois anos depois.

“Se o animal estiver em risco de extinção é aplicada uma multa. No caso do papagaio, foi aplicada uma advertência e ele foi apreendido”, explica. 

Nas apreensões da região, os bichos são encaminhados à A (Associação Protetora de Animais Silvestres de Assis) onde são reabilitados para uma possível volta à natureza.


Arquivo/Weverson Nascimento - Ave esteve apreendida na A, de Assis (SP)

De volta para a casa

Na manhã de hoje, a proprietária de Lourinha entrou em contato com a reportagem para falar sobre a decisão. Em entrevista a O Imparcial, Erly afirma que a família está bastante contente com a decisão, e que agora poderá “dormir tranquila”. 

“Não sabe como estou feliz, feliz mesmo! Quando soube da notícia eu ajoelhei e agradeci a Deus”, comemora. Ela conta que o marido José Juliano, que identificou a ave quando estava apreendida em Assis (SP), também não segurou a emoção quando soube da decisão favorável. 

“Desde que ela voltou para a casa se readaptou muito rápido. Continua cantando, conversando. Nossa, nem parece que ficamos sem ela por uns dias”, afirma a proprietária. “É somente agradecimento”. 

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