Hipertensão arterial é grupo prioritário  para vacinação contra Covid-19?  A resposta se define em: Depende  6n1h2r

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OPINIÃO - Nina Azevedo 4s543s

Data 12/06/2021
Horário 09:20

Nem todos os tipos de hipertensão são contemplados como grupo prioritário para vacinação. 
Mas você sabe quais então são os contemplados, e o porquê de não ser todo tipo de hipertensão pertencente ao grupo? 
Primeiramente vamos definir quais são os hipertensos elegíveis para adentrar a vacinação como prioritários:
- Hipertensão resistente (níveis pressóricos elevados, ou fora da meta terapêutica, a despeito da utilização de três fármacos em doses otimizadas, com efeito sinérgico e com inclusão de ao menos um diurético) 
- Hipertensão estágio III
- Hipertensão estágios I e II com lesão de órgão alvo, e ou ao menos uma comorbidades associada.
Definidos os grupos, você pode estar se questionando:
Mas se sou hipertensa, por que não entro no grupo, já que hipertensão por si só aumenta o risco de complicações por Covid-19? 
Hipertensão, independente da classificação, é sim considerado fator agravante para um paciente em uma possível infecção pelo SARS-CoV2, porém alguns grupos (os descritos acima) por não estarem em faixa de controle adequadas, a despeito de otimização de medicamentos, se tornam ainda mais vulneráveis a gravidade se contaminados pelo vírus. 
Vale ressaltar que sempre que somos portadores de uma comorbidades, seja ela hipertensão, diabetes, dislipidemia, se estamos no alvo terapêutico (controle) estipulado, a chance de uma progressão benéfica em uma possível infecção, e aí eu incluo todo tipo de infecção, e não só Covid-19, é infinitamente menor.
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a Hipertensão Arterial Sistêmica atinge cerca de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo. No Brasil, segundo Ministério da saúde, aproximadamente 35% da população é portadora de hipertensão, mas cerca de metade desse percentual não tem conhecimento disso. E pasmem, dos que são conhecidamente hipertensos, apenas 50% fazem uso das medicações prescritas, e mesmo desses, apenas 45% tem controle adequado da mesma.
Com esses números em mãos, fica fácil entender por que seria inviável incluir todos os tipos de hipertensão como grupo prioritário. 
Acredito que a mensagem mais importante que tenho para deixar para vocês é para que sigam o tratamento estipulado por seu médico, incluindo não só a utilização de fármacos, mas mudança de estilo de vida, com alimentação equilibrada e atividade física regular. Dessa forma você manterá sob controle suas comorbidades, reduzindo o risco de um desfecho desfavorável ao ser acometido por qualquer doença!!! 

Tenha um cardiologista para chamar de seu!!!

 

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