Lote urbanizado, um grande acerto do MCMV 6s17l

Além da importante e necessária reestruturação, que inclui novas faixas de renda, pela 1ª vez a iniciativa governamental vai permitir oferta de subsídio para aquisição do lote urbanizado pelo beneficiário 1v4d55

PRUDENTE - DA REDAÇÃO l6ty

Data 25/07/2023
Horário 04:56
Foto: Cedida
Lucas Krasucki e Renato Funada (representante da Aelo na região de Prudente), ladeando Caio Portugal (segundo da dir. para esq.), presidente da Aelo,  e Jorgito Donadelli , diretor de Relações Institucionais da Aelo
Lucas Krasucki e Renato Funada (representante da Aelo na região de Prudente), ladeando Caio Portugal (segundo da dir. para esq.), presidente da Aelo,  e Jorgito Donadelli , diretor de Relações Institucionais da Aelo

A possibilidade de os lotes urbanizados integrarem o programa Minha Casa, Minha Vida é, de longe, um dos principais – se não o maior – acertos da nova edição do MCMV, cuja lei foi sancionada em 13 de julho pelo governo federal.  

Além da importante e necessária reestruturação, que inclui novas faixas de renda, pela primeira vez a iniciativa governamental vai permitir a oferta de subsídio para a aquisição do lote urbanizado pelo beneficiário, para que ele mesmo construa sua moradia, com auxílio técnico.

A nova lei inverte a lógica de financiar as empresas e dá poder ao beneficiário quando atribui a ele a escolha do lote em que vai erguer sua moradia. Isso atinge em cheio um dos grandes problemas das políticas habitacionais. Com ao atuais grandes aglomerados de casas ou apartamentos populares, a região acaba ando, em muitos casos, por um processo de precarização urbanística. O novo MCMV enfrenta esse desafio em vários outros pontos, mas o lote urbanizado é dos mais eficazes.

O beneficiário vai poder escolher ele próprio onde será sua nova moradia. Poderá contratar o pequeno construtor ou construir ele mesmo comprando na loja de materiais de construção do próprio bairro. Sua casa já nasce integrada à cidade, absorvida naturalmente pelo tecido urbano. E ainda movimenta a economia e as relações locais. Além disso, pode ser realizado em qualquer cidade do Brasil, mesmo longe dos grandes centros urbanos. O MCMV dificilmente chegaria – como praticamente não chegou no ado – aos municípios com menos de 200 mil habitantes não fosse pelo lote urbanizado.

Essa inovação vai ao encontro do que o setor de loteamentos, segmento privado da indústria imobiliária, vem reivindicando há muito tempo. É importante esclarecer que entre 75% e 80% da produção desse importante segmento da indústria imobiliária são voltados para as classes de menor renda. Entretanto, por mais paradoxal que pareça, na aplicação dos recursos direcionados à Habitação (FGTS e SBPE), é proibido o financiamento à produção do lote urbanizado e há ainda enormes restrições ao financiamento para a comercialização de lotes.  

Desta maneira, nas condições atuais, as empresas desenvolvedoras têm de arcar, simultaneamente, com financiamento para a produção e a comercialização dos lotes urbanizados, perdendo muito da sua capacidade de produção e assumindo atividades que não deveriam ser exclusivas de sua atuação. Esse conjunto de amarras acaba impedindo o setor de ofertar o lote de acordo com a capacidade financeira das famílias com menos de três salários mínimos de renda familiar.  

É fundamental salientar que essa modalidade traz mais segurança jurídica ao mercado da habitação e será fundamental para a atividade do loteamento urbano privado. Isso porque fará com que os recursos recebidos pelo empreendedor num loteamento não possam se confundir com o patrimônio da empreendedora. Assim, em caso de eventualidades, o empreendimento fica protegido e suas obras ganham a garantia de conclusão.

Sede regional 6s6348

Presidente Prudente e a Aelo (Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano) consolidaram uma união extensiva aos demais municípios da região. É uma parceria que indica o crescimento da presença da entidade no interior paulista e reforça o potencial dos empreendedores imobiliários do extremo oeste. Encontro de Incorporadores (EDI) atraiu mais de cem interessados em Presidente Prudente.  

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