Menos fumaça preta: o meio ambiente e a saúde agradecem 623l6a

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EDITORIAL - DA REDAÇÃO 641l3g

Data 15/05/2025
Horário 05:15

Com a chegada do período de estiagem, que se estende de maio a setembro, a qualidade do ar tende a se deteriorar. A combinação entre chuvas escassas, baixa umidade e pouca dispersão dos poluentes cria um cenário propício ao acúmulo de partículas nocivas na atmosfera — e, por consequência, à intensificação dos problemas respiratórios na população. Nesse contexto, a Operação Fumaça Preta, promovida pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), assume um papel fundamental na mitigação dos danos causados pela poluição atmosférica.

Focada na fiscalização de veículos movidos a diesel, a ação visa coibir a emissão excessiva de fumaça preta por caminhões e ônibus que circulam principalmente em áreas urbanas e rodovias de grande tráfego. Como noticiado por O Imparcial, em Presidente Prudente, a ação ocorreu no km 561,5 da Rodovia Raposo Tavares (SP-270), ao lado da base operacional da Polícia Rodoviária. Pelo local, aram 865 veículos a diesel. Desses, 4,5% não estavam com a regulagem adequada, totalizando 28 veículos autuados.

Quando bem conduzida, a operação tem impacto direto na melhoria da qualidade do ar e, por extensão, na saúde pública — especialmente entre crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias, que são os grupos mais vulneráveis.

É importante lembrar que o diesel, apesar de ser um combustível essencial para o transporte de cargas e ageiros, é um dos grandes vilões quando se fala em poluentes atmosféricos. A emissão de material particulado, óxidos de nitrogênio e outros compostos contribui não só para o agravamento de doenças como asma, bronquite e enfisema pulmonar, mas também para a formação da chamada “névoa cinzenta”, que encobre muitas de nossas cidades.

Ao intensificar a Operação Fumaça Preta no período mais crítico do ano, a Cetesb demonstra compromisso com uma agenda ambiental que vai além da fiscalização: trata-se de uma política pública preventiva, de impacto direto e imediato. No entanto, é necessário que essa ação venha acompanhada de investimentos contínuos em transporte público de baixa emissão, renovação de frotas e conscientização dos motoristas e transportadoras.

Mais do que multar ou autuar, é essencial criar uma cultura de responsabilidade ambiental. A fumaça que sai do escapamento de um único caminhão pode parecer insignificante, mas, multiplicada por milhares de veículos diariamente, torna-se um problema de saúde pública.

Que a Operação Fumaça Preta sirva de exemplo de que a atuação firme do poder público, aliada à colaboração da sociedade, pode — e deve — fazer a diferença em favor de um ar mais limpo e de cidades mais saudáveis.

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