Oeste paulista: desafios e oportunidades 201j5g

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OPINIÃO - Renato Michelis 1l5b2v

Data 17/01/2023
Horário 04:30

Em breve, teremos números mais atualizados pelo Censo do IBGE/2022. No entanto, estimativas já apontam que temos, aproximadamente, 46 milhões de habitantes no Estado de São Paulo; desse total, cerca de 2%, ou seja, 925.000 vivem em nossa 10ª Região istrativa. 
O nosso PIB (Produto Interno Bruto) responde a 1,06% do total gerado no Estado paulista, isso quer dizer que é a metade em relação ao coeficiente populacional; e vem caindo segundo um comparativo de 2015 a 2019. Isso sem mencionar os números referentes à evolução de postos de trabalho, relacionado à média estadual, que foi de 11,25%, onde obtivemos apenas 5,57% de aumento entre 2009 e 2018, conforme dados do Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
Apesar da nossa grande área territorial, com topografia privilegiada, clima e solo equilibrados, o agronegócio responde por apenas 8% do PIB regional, muito aquém do potencial. Nesse aspecto, contamos com a Lei 17.557/2022 ou, popularmente chamada de “Lei Paz no Campo”, que, certamente irá fomentar o desenvolvimento desse setor tão forte, o qual engloba não só a produção primária (grãos e proteínas), mas desde a cadeia de indústrias de transformação até o comércio de bens agregados, capaz de ser grande fonte geradora de empregos e renda.
Contudo, outro setor que pode reagir ainda mais rapidamente é o comércio. Esse, responde por algo em torno de 60% de nosso PIB, seguido de longe pela indústria, com 17 %, e no mesmo patamar renda gerada pela istração pública. Se incentivar o comércio regional, poderemos alcançar mais rapidamente uma melhora no PIB e na geração de emprego e renda para nossos cidadãos. 
Bons ventos já sopraram nesse último ano. Só de janeiro a outubro de 2022, o número de MEI’s aumentou em 13,99%, ou seja, mais 4.130 novos empreendedores se animaram e investiram em diversos setores do comércio e prestação de serviços apenas na cidade de Presidente Prudente. Também não posso deixar de mencionar a elaboração da nova Lei da Liberdade Econômica já sancionada pela Câmara Municipal.
Devemos “pensar globalmente e agir localmente”, como dito pelo sociólogo alemão, Ulrich Beck. Ora, comprar em nosso comércio, optar por produtos produzidos em nossa região, usar os serviços dos profissionais locais, visitar nossas atrações turísticas (algumas ainda pouquíssimo aproveitadas) e valorizar o trabalho e riquezas de nossa região. Enfim, não temos que ser bairristas, mas saber apreciar com sabedoria todas as potencialidades que nosso povo tem. Afinal, nem sempre a grama do vizinho é mais verde.
 

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