Oscilações de temperatura e os cuidados que precisam ser levados a sério 5w3s3i

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EDITORIAL - 2h6766

Data 04/06/2025
Horário 04:15

As estações parecem ter perdido o como. De manhã, o frio exige casaco grosso; ao meio-dia, o sol força mangas arregaçadas; e à noite, o vento volta a soprar gelado, trazendo de novo a necessidade de abrigo. Há dias em que o calor chega de surpresa e, no seguinte, um frio cortante toma conta do ambiente. Essa dança climática, típica de períodos de transição, tem se mostrado cada vez mais intensa e imprevisível. Mas o que muitos ainda subestimam são os impactos dessa instabilidade na saúde da população.
Não se trata apenas de um desconforto ageiro ou de uma questão de escolher a roupa certa. O organismo humano sofre para se adaptar a mudanças tão bruscas de temperatura, o que fragiliza o sistema imunológico e abre caminho para infecções respiratórias, gripes, resfriados e crises alérgicas. A vulnerabilidade é ainda maior entre os mais frágeis: idosos, crianças pequenas, gestantes e pessoas com doenças crônicas ou imunidade comprometida.
“Se os sintomas se intensificarem, como febre alta persistente, dificuldade acentuada para respirar, dor no peito ou cansaço extremo, ou se você fizer parte de um grupo de risco, é importante procurar atendimento médico”, alerta a Unimed, conforme publicação neste diário. A recomendação não deve ser ignorada.
Algumas medidas simples podem ser eficazes na prevenção e no cuidado com a saúde durante esses períodos de variação térmica. A primeira delas é adotar o chamado “efeito cebola”: vestir-se em camadas, de forma que seja possível adaptar-se às mudanças ao longo do dia. Outra medida essencial é manter os ambientes ventilados, algo que, mesmo nos dias frios, ajuda a reduzir a proliferação de vírus e bactérias.
Hidratar-se bem, mesmo quando o clima não é quente, também é fundamental. A ingestão de água mantém as mucosas protegidas e ajuda a prevenir infecções. Além disso, a higiene nasal com soro fisiológico deve entrar na rotina, especialmente em cidades com ar seco ou poluído. Por fim, e não menos importante, a vacinação deve estar em dia, sobretudo contra a gripe, que tem maior incidência justamente nos períodos mais frios.
Oscilações de temperatura não são novidade na região, mas sua intensidade atual exige responsabilidade coletiva e atenção individual. Não é apenas o clima que muda, a saúde de toda a sociedade pode ser impactada. Estar preparado e informado é mais do que uma questão de cuidado pessoal: é um ato de prevenção e cidadania.

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