Nesta quinta-feira, o setor oncológico do HR (Hospital Regional) Doutor Domingos Leonardo Cerávolo, em Presidente Prudente, recebe, às 9h, um bate-papo com os pacientes, acompanhantes e o grupo de voluntárias Amigas do Peito sobre a conscientização e combate contra o câncer de mama. Além da palestra com a psicóloga Regina Micolis, as voluntárias vão distribuir lenços para as mulheres em tratamento quimioterápico.
A ação faz parte da campanha “Outubro Rosa”, que teve início no HR na última quinta-feira, com uma manhã de palestras sobre o tema, ministradas pelo oncologista André Genaro e pelo mastologista Rafael de Sá para as colaboradoras da unidade.
De janeiro a setembro deste ano, o setor de oncologia do HR registrou um aumento de 9% no atendimento de pacientes com câncer de mama, em relação ao ano ado. Por isso, o oncologista do HR, André Genaro, afirma que todas as mulheres, principalmente aquelas acima dos 40 anos, estão convocadas para entrar na luta contra o câncer de mama. E a conscientização é o primeiro o para conseguir combater esse mal, que é a segunda maior causa de morte por câncer no mundo.
“No Brasil, a previsão é que sejam diagnosticados 60 mil novos casos de câncer de mama. Além disso, temos visto que as mulheres estão cada vez mais conscientes, fazendo mais exames. É importante que continuemos conversando sobre esse assunto, para que cada vez mais mulheres tenham o costume de fazer anualmente a mamografia, principalmente aquelas acima dos 40 anos”, destaca Genaro.
Uma luta possível de vencer
A empregada doméstica Silvana Regina Firmino, 45 anos, foi a primeira paciente da história da oncologia do Hospital Regional – que iniciou suas atividades em setembro de 2013 – a receber alta de um tratamento contra o câncer. Foram mais de cinco anos de acompanhamento e luta diária, que resultaram na vitória contra a doença.
“Eu descobri que tinha câncer de mama com 40 anos, depois de uma mamografia. Apesar do choque e da tristeza, eu acreditei de verdade e fiz todo o tratamento corretamente. Foi até inacreditável quando recebi alta, mas a alegria foi imensa”, lembra Silvana.
“Acreditem na cura por meio do tratamento. Façam aquilo que o médico pede, mesmo com as dificuldades. Precisamos ter fé e seguir o que precisa ser feito. Temos que lutar para conseguir”, afirma.
