Quem ama cuida, imuniza e não espera! 2qt4g

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EDITORIAL - 2h6766

Data 24/09/2022
Horário 04:15

A poliomielite, também conhecida como pólio ou paralisia infantil, é uma doença infecto-contagiosa viral grave que atinge, principalmente, menores de 5 anos, e se manifesta de diversas formas. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que atacam o sistema nervoso e podem paralisar de maneira irreversível os membros inferiores do corpo. Como ainda não há tratamento específico, a imunização continua sendo a única forma de prevenção. 
A campanha nacional de vacinação, que começou no dia 8 de agosto e já era pra ter terminado no dia 9 deste mês, precisou ser prorrogada e tem sido destaque neste diário. Muito tem se falado sobre o assunto, bem como sobre os baixos índices na cobertura vacinal, na tentativa de alertar a população sobre os perigos da doença. A vacina é a única forma encontrada para manter o vírus fora país – o último registro de pólio no Brasil data de 1989. Mas muitas crianças têm perdido a chance de se imunizar. 
Em Presidente Prudente, conforme dados levantados no fim da última semana e divulgados na edição de quarta-feira, em O Imparcial, a vacinação no município atingiu apenas 46,61% do público-alvo em 40 dias de campanha. A situação preocupa, já que o ideal, para manter a erradicação da doença no país, deve ser igual ou superior a 95%. Falta muito. Do total de 10.765 crianças prudentinas que integram a faixa etária de imunização contra a doença, 5.018 receberam a dose. E o restante? Onde estão os pais ou responsáveis por esses pequenos que não compareceram? 
Não há desculpa. A cidade conta com 28 unidades de saúde, que funcionam de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h30. Recentemente, durante a campanha, justamente pra quem tem a “agenda cheia” ou trabalha durante a semana, duas ações específicas à poliomielite também foram promovidas pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), o "Vacina Fest Kids", em 6 de agosto, e o "Dia D de Vacinação", no dia 20 do mesmo mês, um sábado. Ainda assim, a cobertura continuou baixa.
Até o dia 30 deste mês, pais, mães ou responsáveis têm a missão de levar seus filhos à unidade de saúde mais próxima, para receber a dose da vacina (dependendo da idade, gotinhas ou injetável) contra a pólio. Não há porque esperar. Não espere seu pequeno ficar doente. Não permita que o vírus volte a circular por aqui. Ajude a divulgar a campanha. Oriente quem tem crianças. Quem ama cuida, imuniza e não espera! Uma simples gotinha ou picada fará com certeza uma grande diferença.

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