A SAP (Secretaria da istração Penitenciária) inaugurou na semana ada, na Penitenciária de Caiuá, uma “Sala da Liberdade”, chegando, então, a um total de 30 destes espaços instalados em unidades prisionais do Estado de São Paulo. A informação foi divulgada nesta quinta-feira pela Croeste (Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Oeste), que explica que as Salas da Liberdade, destinadas aos presos adeptos da leitura, são frutos de uma parceria entre a pasta estadual e a Funap (Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel). O projeto tem como missão aprimorar os espaços destinados à leitura nas unidades prisionais do sistema paulista e, com isso, visa garantir que as pessoas privadas de liberdade tenham o ao acervo literário disponível. “A leitura tem o poder de transcender os muros das prisões. Ela permite que os reeducandos em realidades distantes, vivam outras vidas e explorem diferentes perspectivas. Oferece uma alternativa promissora, através do conhecimento e reflexão, tornando-se uma ferramenta poderosa para a ressocialização dos presos e pode ajudar a transformar vidas e abrir caminhos para a reinserção social”, destaca o diretor técnico III da Penitenciária de Caiuá, Marcos Donizete Pereira, por meio da Croeste. Ele acredita que o projeto Salas da Liberdade trará o aspecto positivo da prática e incentivo à leitura, que resultará na liberdade de pensamento para populações em situação de vulnerabilidade, pois tem como objetivo permitir diálogos que tragam visões plurais de mundo, a “abertura de mentes” que transitem em diferentes eixos de leituras realizadas, com temas sobre identidade, preconceitos e outras questões sociais, bem como na própria liberação da prisão.
Ambiente diferenciado
As salas de leitura recebem da Funap móveis como estantes de livros, carrinhos de leitura, mesas e cadeiras, incrementando o ambiente para a prática nas unidades prisionais, e melhorando e ampliando o atendimento aos custodiados que, por meio da leitura, também podem ser beneficiados com a remição de pena.
Foto: Croeste/Divulgação
Reeducandos aram a contar com espaço de multiuso mobiliado pela Funap
