Saúde emocional também influencia segurança no trânsito, aponta psiquiatra 486y5v

Sinais como irritabilidade, impulsividade, desatenção, privação de sono, efeitos colaterais de remédios ou até sintomas psicóticos podem comprometer condução prudente 6e4253

REGIÃO - DA REDAÇÃO a1j2e

Data 16/05/2025
Horário 17:55
Foto: Freepik
Estresse e ansiedade se tornam ameaça invisível nas ruas
Estresse e ansiedade se tornam ameaça invisível nas ruas

Muito além da direção defensiva, a segurança no trânsito começa com equilíbrio emocional. Sentimentos como estresse, ansiedade e cansaço são riscos invisíveis, mas reais, pois podem comprometer a percepção, o reflexo e o comportamento de quem está ao volante.

Estados emocionais, sejam ageiros ou persistentes, podem estar por trás de situações evitáveis no trânsito. “A saúde mental impacta diretamente no comportamento das pessoas, independentemente de onde estiverem: em casa, no trânsito ou no trabalho”, afirma a psiquiatra Rafaela Caloni, cooperada da Unimed de Presidente Prudente.

Embora qualquer pessoa possa ar por momentos de instabilidade emocional, alguns perfis são mais vulneráveis a comportamentos de risco ao dirigir. “Geralmente, os transtornos de personalidade instável e os transtornos de impulso impactam muito no trânsito, pois há uma variação muito rápida de comportamento”, explica a psiquiatra.

Independentemente de transtornos diagnosticados e outras situações, fatores comuns como privação de sono, eventos estressantes e uso de certos medicamentos também aumentam os riscos quando combinados ao volante. “Com a privação de sono, nosso cérebro não tem o mesmo reflexo. Isso eleva a possibilidade de acidentes, principalmente em comparação a pessoas com noites de sono de qualidade e duração adequadas”, esclarece a médica.

O estresse diário, agravado pelo próprio ambiente do trânsito, também pode formar um ciclo perigoso. “Nosso estado mental está interligado e um fator influencia diretamente o outro. Para quebrar esse ciclo, é importante adotar hábitos saudáveis, como atividade física, psicoterapia, uso de medicamentos [quando necessário], sono adequado e viver em um ambiente de paz”, orienta a psiquiatra.

Outro ponto de atenção são os efeitos colaterais de remédios que afetam o estado de alerta. A especialista destaca que não são apenas os psicotrópicos que interferem na direção: antialérgicos e outros fármacos também podem comprometer a atenção. Consultar o médico sobre os efeitos do medicamento antes de dirigir é fundamental.

Além dos riscos ligados à saúde emocional, sinais como irritabilidade, impulsividade, desatenção ou até sintomas psicóticos podem comprometer a condução segura. Rafaela reforça: “Ao dirigir, esqueça tudo e apenas foque na direção. Não use o celular, não se envolva em conversas, não pense em tarefas pendentes ou problemas. Esteja presente”, aconselha.

Para a especialista, a saúde mental está diretamente ligada à forma como lidamos com o mundo. “É necessário autocuidado, amor próprio e serenidade para mantermos atenção, paz interior e qualidade de vida no trânsito e fora dele”, conclui.

Foto: Cedida - Rafaela Caloni diz que estresse diário pode formar ciclo perigoso

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