Polícia Ambiental: guardiã daqueles que não têm voz 3uv2q

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EDITORIAL - 2h6766

Data 08/06/2025
Horário 04:15

Em tempos em que a preservação ambiental se torna uma pauta urgente e inadiável, é fundamental reconhecer e valorizar o trabalho silencioso, porém essencial, da Polícia Ambiental. Muito além da repressão a crimes ecológicos, esta força atua como uma verdadeira guardiã da fauna e da flora, desempenhando um papel decisivo na proteção do meio ambiente e no cuidado com os animais — sejam eles silvestres ou domésticos.
A atuação da Polícia Ambiental vai muito além da fiscalização em matas e reservas. Seu trabalho diário inclui resgates de animais atropelados, muitas vezes deixados à própria sorte nas estradas e vias urbanas. Nesta semana, por exemplo, policiais ambientais socorreram um lobo-guará adulto que havia sido vítima de atropelamento no km 15 da Rodovia Vicinal Avelino Francisco de Bastos (SPV-031), que liga o município de Teodoro Sampaio ao distrito de Planalto do Sul. Em inúmeras ocorrências, são esses agentes os primeiros — e às vezes os únicos — a garantir que esses animais tenham uma segunda chance. O resgate rápido e adequado pode significar a diferença entre a vida e a morte para um tamanduá, um tatu, uma coruja ou mesmo para um cão ou gato abandonado.
Além disso, a Polícia Ambiental é frequentemente chamada para lidar com animais silvestres encontrados debilitados em áreas urbanas ou rurais. Seja por desmatamento, queimadas ou simplesmente por terem se perdido de seu habitat, esses animais muitas vezes correm risco de morte e também podem representar perigo para a população, caso não sejam manejados com o devido conhecimento técnico. Nesses casos, a atuação responsável e qualificada da polícia é fundamental para garantir a segurança de todos os envolvidos e proporcionar aos animais os cuidados veterinários de que necessitam.
Não podemos ignorar também o papel vital da Polícia Ambiental no combate aos maus-tratos. Cães acorrentados, gatos envenenados, cavalos explorados até a exaustão — são realidades tristes que ainda fazem parte do nosso cotidiano. A polícia atua diretamente na apuração dessas denúncias e na responsabilização dos autores, funcionando como linha de frente na defesa dos que não têm voz.
Mas para que esse trabalho continue sendo eficaz, é indispensável a participação da sociedade. A denúncia é uma ferramenta poderosa. Sempre que alguém se deparar com um animal silvestre ferido, uma situação de maus-tratos ou qualquer crime ambiental, deve acionar as autoridades competentes. Silenciar diante dessas situações é ser cúmplice da degradação e da crueldade.
A Polícia Ambiental é um elo fundamental entre o ser humano e o meio ambiente. Seu trabalho não apenas protege espécies ameaçadas, mas também resgata a nossa própria humanidade. Que ela siga sendo valorizada, respeitada e fortalecida — para o bem de todos os seres vivos que compartilham este planeta.
 

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