A etapa da Copa de Biribol do Interior Paulista realizada no sábado, no TP (Tênis Clube de Presidente Prudente), foi um sucesso, com a participação de oito equipes masculinas e seis femininas, nesta fase classificatória, tanto de cidades vizinhas e até do MS (Mato Grosso do Sul), como de Três Lagoas e Dourados.
No Dia Internacional da Mulher, o evento não poderia ser ainda mais especial para a atleta Mariza Garcia Rocha, 56 anos, que há 30 escolheu o biribol como seu esporte. “O biribol é um esporte que causa poucas lesões e além de competir, nos proporciona uma alegria incrível!”, garante a três-lagoense.
Satisfeito com o resultado, Fabiano de Souza Oliveira, presidente da CNBi (Confederação Nacional de Biribol), inclusive expôs o seu desejo de organizar um evento interno no clube para associados e funcionários.
“Nós entendemos que é importante que cada clube tenha seus torneios internos para ser um atrativo a mais aos associados/funcionários, sendo uma forma de movimentar o esporte e o clube, também. Estamos elaborando um projeto que será encaminhado ao Tênis Clube para apreciação do presidente e diretores”, destaca o presidente da confederação da modalidade.
De acordo com ele, enquanto elabora o projeto, a ideia é irem promovendo treinamentos em escolas, workshops, mostrando o biribol para os associados.
Para o coordenador da modalidade do clube, Benito Cerávolo, o evento foi bem legal. O movimento feminino do vôlei, do biribol. Isso instiga a vontade das mulheres do clube, de jogar. “Nos colocamos à disposição se quiserem algum dia jogar ou apenas que emos situações básicas de treinamento. A organização deles é perfeita, com árbitros. Uma equipe pronta!”, coloca.
Se você acha que não consegue jogar biribol, Fabiano acentua que o esporte é muito eclético. Podendo ser um praticante desde uma criança, até adultos jovens, mais velhos, magro, gordo, homem, mulher. Enfim, não tem restrição alguma.
Ele inclusive menciona que existem muitos relatos de ex-jogadores profissionais de voleibol que migraram para o biribol. Por ser praticado na água e ter menos impacto. “Temos pessoas de 90 anos jogando biribol! É de fato um esporte muito longevo”, exclama o presidente da CNBi.
Conforme Benito, geralmente os eventos em outras cidades dão mais times, como Araçatuba, Birigui, que são municípios mais fortes na modalidade. “O biribol nasceu em Birigui, o Dário, que fundou então naquela região é muito forte. Exatamente por isso digo que foi sim, um evento muito bom”, frisa Benito.
A próxima etapa agora será no próximo fim de semana, 15 e 16, em Araçatuba (SP), onde contará com uma megaestrutura. Depois, 29 e 30, em Olímpia (SP). “Os classificados destas etapas vão para a grande final em São José do Rio Preto (SP), onde duas piscinas serão montadas em uma arena, numa represa, lugar aberto para toda a população poder prestigiar”, frisa.
Fotos: Maurício Delfim / Tênis Clube
As meninas apreciando o jogo dos rapazes
Foto: AI Tênis Clube - Ao todo, seis equipes femininas participaram da Copa de Biribol, no clube
A três-lagoense, Mariza Garcia Rocha, 56 anos, escolheu o biribol como seu esporte há 30
Presidente da confederação, Fabiano, com o presidente do clube, Cremilson
Fabiano, primeiro à esquerda, com a diretoria executiva e esportiva do clube e coordenação da modalidade
Seis equipes femininas participaram do evento, no sábado
Foto: AI Tênis Clube - Coordenador de esportes, Denis Andreasi ao lado do coordenador de biribol do Tênis Clube, Benito Cerávolo
