Celulares em punho, câmeras digitais e até analógicas: cada clique, um registro da experiência de estar, muitas vezes pela primeira vez, dentro de uma universidade pública. Assim começou mais uma edição do “Venha Conhecer a Unesp”, que transformou a rotina da FCT, em Presidente Prudente, nesta quarta-feira (28), quando mais de 2.650 estudantes circularam pelo campus.
Ao longo do dia, jovens de 41 escolas, vindos de 20 cidades paulistas, ocuparam os espaços da universidade em uma programação intensa. Foram 25 oficinas, oferecidas pelos 12 cursos de graduação: Arquitetura e Urbanismo, Ciência da Computação, Educação Física, Engenharia Ambiental, Engenharia Cartográfica e de Agrimensura, Estatística, Física, Fisioterapia, Geografia, Matemática, Pedagogia e Química.
Realizado anualmente, o evento busca fortalecer o vínculo entre a universidade e a sociedade, apresentando a infraestrutura do câmpus e promovendo a interação com a comunidade acadêmica.
Ao todo, 150 estudantes de graduação atuaram como monitores nas atividades, que foram supervisionadas pelos coordenadores e docentes. No curso de Arquitetura e Urbanismo, Dandara Rissato e Elias Voltare foram dois deles. Participantes desde a edição ada, os alunos contam que a experiência tem sido cada vez mais rica, rendendo novas oportunidades e descobertas ao manter contato com os visitantes.
“Gosto de me envolver e conversar, para ver como eles pensam, como enxergam a Unesp. Alguns chegam e até falam que querem fazer um curso que não temos no câmpus, mas que é oferecido gratuitamente em outra unidade da Unesp, então posso ajudar nesse acolhimento”, contou Dandara.
Elias também aproveitou o aumento na oferta de oficinas para ter ainda mais contato com os visitantes. “É importante ter uma perspectiva nova sobre como os jovens enxergam a faculdade. Assim, podemos entender por que alguns cursos têm uma demanda menor e descobrir o que podemos fazer para melhorar esse interesse”, descreveu.
O vice-diretor do campus, Ricardo Pires de Paula, acredita que o Venha Conhecer a Unesp vai além de uma visita. “É um convite, uma porta aberta para que esses jovens se imaginem, daqui a pouco tempo, não apenas como visitantes, mas como parte da universidade. Ver tantos jovens interessados ocupando a universidade e percebendo que esse espaço pode ser deles é motivo de alegria e de esperança”, concluiu.
