Coronavírus x economia 3c6o6s

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OPINIÃO - Fábio Ibanhez Bertuchi 1g5b1k

Data 27/03/2020
Horário 04:13

Divulgada amplamente nos meios de comunicação, certamente a grande maioria das pessoas está acompanhando o impacto causado pelo Covid-19 na saúde da população, inclusive, óbitos em países pelo mundo.

Além do seu impacto no bem-estar das pessoas, o coronavírus certamente vai deixar outras marcas, como efeitos na economia mundial, em especial na do Brasil.

Tendo esse vírus iniciado na China, sendo esse país um dos maiores produtores de mercadorias consumidas por todo o mundo, o fechamento da sua produção interna e distribuição acarreta um impacto devastador pelo globo terrestre. Outro ponto relevante é que a China também é uma das maiores consumidoras de produtos brasileiros, como soja e minério de ferro.

Nesse contexto, se uma das principais economias está com problemas para vender e comprar, os investidores de todo o mundo recuam face à instabilidade da economia mundial. O Brasil começava a querer demonstrar uma economia estável e segura, mas poderá se tornar risco-país, que é quando há uma economia instável, arriscado para os investidores.

Em meio a toda essa pandemia, rapidamente os governos (federais, estaduais e municipais), tomaram ações para controlar a contaminação, preservando a saúde das pessoas. A principal atitude foram decretos por todo o Brasil, determinando o fechamento de fábricas, comércios e serviços. Sabemos que o consumo é um dos principais vetores da economia. Se não há vendas, afinal, qual o motivo de produzir?

Sem segurança por parte dos governos, como a isenção ou prorrogação de tributos, acerca da continuidade de seus negócios, parte do empresariado ou a optar por demissões e deixar de pagar seus compromissos. Da mesma forma, se o trabalhador fica inseguro sobre a continuidade do seu emprego, deixa de consumir.

Um dos caminhos para buscar equilíbrio da economia seria a circulação de dinheiro de forma distribuída. Como opção, fica liberar boa parte do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) aos trabalhadores. Outro caminho seria prorrogar os tributos por um prazo de, pelo menos, três meses, a serem pagos a partir do próximo ano, de forma parcelada, sem juros ou multa.

Certamente, haverá quem diga que o governo não pode ou não consegue fazer tal feito, seja invocando a Lei de Responsabilidade Fiscal ou até mesmo o orçamento. Ora! Se o governo não consegue, imagina se os trabalhadores, empresários e comerciantes vão conseguir sozinhos?

 

 

 

 

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