O deputado federal João Cury (MDB-SP) esteve nesta semana em Regente Feijó, onde se reuniu com o prefeito Marco Rocha (Republicanos) e visitou hospitais, empresas e lideranças locais. Em entrevista concedida durante a visita, Cury não poupou elogios à Rocha, a quem classificou como “um irmão que a vida me deu” e “referência para uma geração de prefeitos”.
“Marco Rocha sempre foi um farol. Quando eu era prefeito de Botucatu [SP] e buscava soluções, era comum ouvir dos governadores: ‘converse com Marco Rocha’. Ele liderava 182 prefeitos e foi uma inspiração pra todos nós”, declarou o deputado, que tem longa trajetória no Executivo, como secretário de Educação do Estado e do município de São Paulo, presidente da FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação) e da Companhia Metropolitana de Habitação, a Cohab.
Integrante titular da Comissão de Educação e da Comissão Mista de Orçamento, João Cury destacou que suas principais bandeiras na Câmara Federal têm foco em educação profissionalizante e educação infantil. Segundo ele, o Brasil precisa recuperar o tempo perdido e enfrentar a realidade de dois milhões de crianças fora das creches.
“Temos um apagão de mão de obra em andamento. Precisamos investir pesado no ensino técnico, valorizando o jovem que quer trabalhar e não seguir necessariamente para o ensino superior”, disse. Sobre a educação infantil, o deputado defende que a vaga na creche não é apenas um apoio para os pais, mas um direito da criança, garantido por lei.
Durante a entrevista, João Cury também demonstrou preocupação com o cenário fiscal do país e criticou a falta de diálogo do Executivo com o Congresso. Ele afirmou que o Legislativo não aceitará mais aumentos de impostos sem que o governo federal faça sua parte.
“O Brasil está perto de um colapso nas contas públicas. O governo precisa reduzir gastos e melhorar a eficiência do orçamento. Não dá para jogar nas costas de quem empreende uma carga tributária ainda maior. A classe produtiva não aguenta mais”, afirmou.
João Cury reforçou seu compromisso com a atuação no interior de São Paulo, ouvindo diretamente as demandas da população e das lideranças regionais. Segundo ele, essa proximidade é o que dá legitimidade e qualidade ao mandato.
“ei a semana no interior, estive em hospitais, conversei com empresários, vi de perto as carências da saúde pública e já me comprometi com o prefeito Marco Rocha a buscar recursos para investimentos no hospital de Regente Feijó”, disse. “Mandato não se faz de Brasília [DF], se faz ouvindo o povo”.
Ao final da entrevista, Cury agradeceu o espaço, reforçou o papel do cidadão na fiscalização do trabalho parlamentar e disse que seguirá defendendo as pautas municipalistas: “A eleição é de quatro em quatro anos, mas o exercício da cidadania é diário. Acompanhem seus deputados, cobrem, participem”.
