O DRS-11 (Departamento Regional de Saúde), com sede em Presidente Prudente, é a segunda região do Estado com o menor número de leitos de Covid-19 por 100 mil habitantes:12, ficando na frente somente do DRS de Sorocaba, com 11,8. Os dados constam nos indicadores apresentados pelo governo de São Paulo na 19ª atualização do Plano São Paulo, em 22 de janeiro.
A reportagem entrou em contato com a Secretaria Estadual de Saúde, para entender o porquê do número da região. Se é, por exemplo, pela quantidade populacional ou outra motivação. Contudo, o Estado não atrelou o que está ligado a esse cenário de menor número de leitos.
Mas, em nota, o governo estadual reiterou, como tem feito frequentemente, que, em dezembro, a pasta dobrou a capacidade de leitos UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Covid no HR (Hospital Regional) Doutor Domingos Leonardo Cerávolo de Presidente Prudente, de Presidente Prudente, em dezembro, ando de 10 para 20 leitos. “Está prevista ainda mais uma expansão com 10 leitos de UTI”, completa. Questionada, a secretaria também não respondeu para quando está prevista essa expansão de novos leitos informada.
Fora isso, o Estado ainda mencionou a renovação dos convênios com o HRP (Hospital Regional do Câncer de Presidente Prudente) e com a Santa Casa de Misericórdia de Presidente Prudente, que possibilita o aumento de mais leitos Covid-19 na região.
“Todas as medidas necessárias para salvar vidas e assegurar atendimento igualitário estão sendo tomadas pelo governo de São Paulo durante toda a pandemia, que incluem ainda o envio de mais de 60 respiradores à região para ativação de leitos de UTI e o ree de R$ R$ 3,8 milhões para fortalecimento da rede assistencial para atendimento a pacientes com a doença”, finaliza.
Por cona própria, a Prefeitura da maior cidade da região, Presidente Prudente, informa que tem pressionado o governo do Estado a ampliar a estrutura de atendimentos a pacientes com sintomas graves de Covid-19. “Inclusive, na última terça-feira [26], o prefeito Ed Thomas [PSB] entregou ao secretário de Estado de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, um ofício em que solicita a imediata abertura dos 20 leitos de UTI anunciados para a região, como medida necessária para flexibilizar a abertura das atividades econômicas”, frisa.
Cabe salientar, ainda conforme o Executivo municipal, que leitos de alta complexidade são de responsabilidade do governo estadual, no entanto, a istração vem buscando por conta própria oferecer estrutura de saúde para acolher os prudentinos que dependem de atendimento hospitalar. No fim do ano, por exemplo, a Prefeitura “formalizou a contratação de cinco leitos de enfermaria na Santa Casa de Venceslau e, fora isso, estão em processo de contratação cinco leitos clínicos no Hospital e Maternidade Regional de Regente Feijó, seis no Hospital Regional de Teodoro Sampaio e três na Santa Casa de Martinópolis”, informa.
