Investimento em ensino superior é crucial quando se pensa no futuro 2n6m4c

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EDITORIAL - 2h6766

Data 26/10/2018
Horário 04:05

Segundo dados do Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes), a região de Presidente Prudente apresentou no ano ado um índice de 41,79% de seus cursos do ensino superior dentro da média estabelecida pelo MEC (Ministério da Educação), apresentando conceito 3 em uma escala que varia de 1 a 5 e outros 16% com os maiores indicadores. No entanto, ainda é representativo o percentual de cursos que não atingiram índices satisfatórios (29,85%, quase um terço do total) ficando com nota entre 1 ou 2.

Os dados reverberam a qualidade dos cursos regionais, mas boa parte da oferta para o ensino superior na região vem de universidades ou faculdades particulares. Por meio de programas do governo como o Fies (Financiamento Estudantil) e o Prouni (Programa Universidade Para Todos), houve uma democratização do ingresso nessas instituições por parte de estudantes de baixa renda e com bom desempenho no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Ainda assim é importante ter em mente a relevância desse patamar do ensino no desenvolvimento do país e na via dos cidadãos, sobretudo em período eleitoral.

Em um momento de crise como este no qual se encontra o Brasil pode ser tentadora a proposta do corte de incentivos como estes, ou do fim das universidades públicas – uma conquista realizada à duras penas nas últimas duas décadas. Isso porque educação não é enxergada como um direito universal, sobretudo no que diz respeito a graduações, mestrados e doutorados. No entanto, a diminuição da ampla desigualdade social que afeta país e a oferta de mão de obra interna qualificada, bem como a possibilidade de viabilizar mudanças de vida a jovens da periferia depende exclusivamente do o a esse benefício.

É impreterível, portanto, que os eleitores exijam um olhar acurado dos novos gestores e legisladores eleitos a partir de 2019 para essa área de investimento. Evidentemente que os investimentos realizados devem se refletir em um retorno mais completo e resultados que demonstrem uma democratização do o ao ensino superior. No entanto, não é issível a possibilidade de limitar o o às universidades apenas aos que possuem recursos financeiros para tal fim, o que inevitavelmente traria uma perda histórica imensurável e exigiria um esforço contínuo de futuros governos para “compensar” esse fenômeno. Para evitar pagar o preço mais caro no amanhã é preciso evitar soluções simplistas e medidas paliativas no hoje, mas olhar sempre do aspecto macro – e não do micro. Política pública não se constrói com imediatismo, mas com responsabilidade, análises técnicas e abusando do conhecimento empírico angariado com as experiências do ado.

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