A Justiça de Presidente Prudente deu, na quarta-feira, o prazo de 10 dias para que a Prefeitura se manifeste sobre a conclusão das obras de reforma do camelódromo, localizado na Praça da Bandeira.
O despacho do juiz da Vara da Fazenda Pública, Darci Lopes Beraldo, é em resposta a uma ação civil pública movida pelo MPE (Ministério Público Estadual) em 2014, que resultou, em 2019, em uma determinação para a interdição do local até a realização das obras de revitalização necessárias.
Por meio de nota à imprensa, a Prefeitura informou que as obras do camelódromo estão com avanço físico de 85%, restando a execução do paisagismo, instalação de piso intertravado e serviços de acabamento.
Nessa semana, a municipalidade noticiou o furto de pelo menos mil metros de cabos de energia. O caso ocorreu na terça-feira e foi registrado por câmeras de segurança do local.
De acordo com o titular da Sosp (Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos), Mateus Grosso, também foi constatado o furto de vários disjuntores do de eletricidade, além de todo o sistema de gás encanado. Cálculos prévios estimam o prejuízo de R$ 30 mil aos cofres públicos.
A istração esclareceu que, assim que identificada a ocorrência, acionou as autoridades policiais para dar início às investigações quanto aos autores do crime. Também foram disponibilizadas as imagens das câmeras de monitoramento para auxiliar na apuração.
Conforme o município, a reinstalação dos fios, cabos e tubulações deve levar em torno de 30 dias, o que pode vir a prejudicar o prazo para conclusão dos trabalhos, inicialmente previsto para o fim deste ano.
Sobre o despacho publicado nessa semana, a Prefeitura afirmou “estar à disposição da Justiça para prestar todos os esclarecimentos solicitados dentro do prazo concedido”.
O anúncio da remodelação e modernização do camelódromo foi feito em dezembro de 2018. Na época, a Prefeitura apresentou um projeto que visava a construção de um novo prédio para abrigar os boxes, com toda a infraestrutura adequada – elétrica, hidráulica e de segurança. Também estava prevista a criação de uma praça de alimentação, seguindo todas as normas exigidas pela Vigilância Sanitária.
As obras tiveram início em janeiro de 2020 e deveriam ser concluídas em oito meses. Os trabalhos, no entanto, se arrastam desde então.