Mudanças climáticas: ondas de calor 6e4m5m

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OPINIÃO - Marco Antonio Del Grande Alegre 4w2gb

Data 09/05/2024
Horário 00:43

O aumento da temperatura média em geral é fato incontestável e os registros históricos não deixam dúvidas: a temperatura média do planeta subiu de forma consistente desde o início da Revolução Industrial, a partir dos séculos 18 e 19. "Isso se deve a uma decisão tomada a partir dessa época, quando a geração de energia ou a ser baseada na queima de combustíveis fósseis, principalmente petróleo e carvão mineral", diz o meteorologista, Gilvan Sampaio, coordenador geral de Ciências da Terra, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. 
A grande questão é que essa queima joga, de forma contínua, toneladas e mais toneladas de gases estufa na atmosfera. Esses gases permanecem na atmosfera durante décadas (ou até séculos) e bagunçam a forma como o calor é dissipado. Para resumir, o resultado desse acúmulo é o aumento médio da temperatura ano após ano. 
Só no Brasil, foram registradas no ano ado oito grandes ondas de calor, secas sem precedentes na Amazônia e chuvas torrenciais, alagamentos e deslizamentos no litoral paulista e no Rio Grande do Sul. Muitos desses eventos extremos, como são conhecidos pela Ciência, já apareciam nas projeções feitas pelos especialistas ao longo das últimas décadas. Também é consenso que eles estão relacionados e são potencializados pelas mudanças climáticas causadas pela ação humana.  
Embora essa diferença de 0,63°C pareça pequena, ela faz uma grande diferença no fino balanço climático do país e do mundo. Esse aumento progressivo da temperatura gera uma série de eventos extremos, como aqueles que ocorreram nos últimos meses que, além de serem influenciados pelas mudanças climáticas, ainda tiveram a contribuição do El Niño, fenômeno marcado pelo aumento acima da média da temperatura nas águas superficiais do Oceano Pacífico nas proximidades da Linha do Equador. "Esses eventos estão acontecendo de forma cada vez mais frequente em todo o planeta", observa o cientista Carlos Nobre, do Instituto de Estudos Avançados da USP (Universidade de São Paulo). Segundo o IPCC, 2023 foi o ano mais quente desde o período interglacial, há 125 mil anos.

Fonte:
https://imparcial-br.diariopaulistano.net/portuguese/articles/clmp08dj43vo

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