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OPINIÃO - Thiago Granja Belieiro p1r3x

Data 23/09/2021
Horário 05:00

Nas democracias modernas, as pesquisas de opinião cumprem a função de termômetro de como o governante é visto pela população que governa, determinando o rumo das políticas públicas e das campanhas eleitorais. A última pesquisa Datafolha, divulgada no último dia 17, permite conclusões interessantes e certamente, assustadoras para o ocupante do Planalto. 
Destaca-se, o índice de 59% daqueles que rejeitam o atual presidente, isto é, que não votariam nele de jeito nenhum. Outro dado é aquele que mostra que 69% dos entrevistados não confiam em absolutamente nada do que o presidente afirma. Para outros 69% da população, a economia piorou no governo Bolsonaro. Com relação à crise econômica, para 75% o governo tem muita ou alguma responsabilidade na inflação e 71% enxergam muita ou alguma responsabilidade governamental no aumento do desemprego. 
A mesma pesquisa Datafolha mostrou o cenário eleitoral para 2022 e aí temos o cenário mais desafiador. O atual presidente perde em todos os cenários pesquisados, enquanto que o ex-presidente Lula vence em todos eles. O mais interessante, apesar disso, são os índices de rejeição de todos os candidatos, que é bastante elevado. Bolsonaro tem 59% de rejeição, enquanto Lula tem 37%, Doria 37% e Ciro Gomes 30%. O que isso significa? 
Em primeiro lugar, que a percepção da população parece clara em mostrar o quanto o atual presidente é responsável pela crise que estamos vivendo. Em segundo lugar, que as intenções de voto no ex-presidente Lula revelam a força e a confiança no seu projeto político e a esperança de dias melhores com Lula. Contudo, os altos índices de rejeição de todos os candidatos, inclusive dos dois primeiros, pode ser revelador de que ainda a população espera por uma terceira via, que até o momento, não parece ter nem nome e muito menos um projeto para o Brasil. 
O futuro parece bastante incerto no país e 39% da população acredita que o cenário econômico irá piorar. Parece claro o que o Brasil não quer em 2022, mas ainda me parece que a população não tem muita certeza do que realmente deseja para o futuro próximo. Talvez esteja cedo demais para antecipar a campanha eleitoral, mas tarde demais para que tenhamos projetos políticos capazes de nos tirar desse buraco que nos colocamos em 2018. 
 

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