A agropecuária regional segue atingindo números expressivos. Em recente levantamento divulgado pelo IEA (Instituto de Economia Agrícola), o órgão informa que, juntos, os EDRs (Escritórios de Desenvolvimento Rural) de Dracena, Presidente Venceslau e Presidente Prudente somaram, por meio da produção, R$ 4.999.431.212,15. Embora seja uma estimativa parcial, visto que traz um balanço de janeiro a agosto, se comparado com o ano ado, o valor já é R$ 846.299.766,53 superior aos R$ 4.153.131.445,62 referentes à produção de 2014.
Em âmbito estadual, o giro financeiro movido até agosto pela agropecuária atingiu R$ 58.809.115.649,00, ficando R$ 5.768.170.081,00 além do fechamento do ano ado, quando a produção rendeu R$ 53.040.945.568,00. Os números dizem respeito ao VPA (Valor da Produção Agropecuária Paulista) e traz índices dos 40 escritórios que existem em São Paulo.
No EDR de Prudente, os rendimentos parciais foram de R$ 2.626.926.041,96, o que colocou o órgão na terceira colocação entre todos do Estado. Em 2014, o escritório regional – que abrange 21 cidades – encerrou as atividades com a produção anual na quarta posição do ranking, com R$ 2.084.441.414,53.
No EDR de Presidente Venceslau – que istra 11 municípios – a preliminar também é positiva. Enquanto em todo 2014 a produção agropecuária rendeu R$ 1.152.631.529,71, o balanço até agosto aponta rendimentos de R$ 1.349.474.141,09, ou seja, R$ 196.842.611,38 além do encerramento anterior. Na tabela geral de classificação (por produção) em ambos os períodos, a unidade de Venceslau figura no 23º lugar.
Já o escritório de Dracena – que representa 16 cidades – também "fez bonito" na produção de 2015. Até agosto, o setor agropecuário rendeu R$ 1.023.031.029,10, R$ 106.972.527,72 a mais que os R$ 916.058.501,38 dos valores da produção de 2014. Até o momento, com este rendimento, a unidade aparece na 30ª posição. Em primeiro lugar do ranking está o EDR de São João da Boa Vista, que no período somou R$ 2.904.784.530,02.
Confirmando a força
Para os representantes dos EDRs, o crescimento apontado no balanço parcial demonstra a força que a agropecuária detém, o potencial que o setor possui e a importância na parcela de participação na balança comercial do país. Em comum, os membros dos escritórios ressaltam que, mesmo em um período que tanto se fala na crise econômica do Brasil, "a agropecuária prossegue firme, precisa e se desenvolvendo".
O diretor técnico do EDR de Venceslau, Felipe Melhado, diz que os valores alcançados com a produção até agosto "é algo que surpreende" e mostra que mesmo com retração econômica do país, o setor não para. "É o que está mantendo o Brasil de pé", salienta.
"Nossa agricultura continua crescendo e mantendo o superávit da produção", aponta o engenheiro agrônomo e diretor substituto do EDR de Dracena, Inton Perpétuo de Oliveira Lima. Esse rendimento positivo, citado pelo representante, é confirmado por meio dos levantamentos, estudos e pesquisas que são feitas e que apresentam o processo de desenvolvimento e elevação da agropecuária e, consequentemente, da produção.
Esta mesma visão "em relação à força e ao papel da agropecuária" na região é lembrada pelo diretor técnico do EDR de Prudente, João Menezes de Souza Neto. Ele diz que o setor é um dos responsáveis por reduzir na região o impacto da retração financeira que o país atravessa.
