Prudente soma 231 veículos elétricos ou híbridos 3h5m2z

Frota apresentou crescimento de quase 13 vezes de 2017 a 2022; para engenheiros, economia com combustível, sustentabilidade e conforto auditivo contribuíram para aumento da adesão 6zn3r

PRUDENTE - DA REDAÇÃO l6ty

Data 22/02/2023
Horário 04:01
Foto: Freepik
Veículos podem ser carregados por uma fonte interna ou junto à rede elétrica
Veículos podem ser carregados por uma fonte interna ou junto à rede elétrica

Em cinco anos, o número de veículos elétricos ou híbridos saltou de 18 para 231 em Presidente Prudente. O quantitativo representa um crescimento de quase 13 vezes no período. Em dezembro de 2017, havia 11 que combinavam motor a combustão com motor elétrico e sete movidos a eletricidade. Já no mesmo mês do ano ado, eram 166 com motorização tanto convencional quanto elétrica e 65 que podem ser carregados por uma fonte interna ou junto à rede elétrica. Os dados são da Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito), vinculada ao Ministério da Infraestrutura.
Depois de 2017, a frota de híbridos ou elétricos avançou para 20 em dezembro de 2018, 26 em 2019, 48 em 2020 e 123 em 2021, chegando aos 231 no ano ado.
De acordo com levantamento do Autoesporte publicado neste ano, o carro elétrico mais barato do Brasil é o subcompacto E-JS1, no valor de R$ 145.900. Ele é desenvolvido pela fabricante chinesa JAC Motors em parceria com a Volkswagen. Na sequência, destacam-se o Renault Kwid e-Tech (R$ 146.990) e o Caoa Chery iCar (R$ 149.990).

Fatores que contam 2c41x

A reportagem conversou com dois profissionais da área de engenharia elétrica para entender os motivos que justificaram o aumento na adesão aos veículos elétricos ou híbridos. O engenheiro eletrônico Adilson Eduardo Guelfi destaca a economia em virtude do atual preço dos combustíveis, considerado alto; o apelo da sustentabilidade, por ser um motor livre ou com menor emissão de gases do efeito estufa; e o conforto auditivo, tendo em vista que o carro elétrico é menos ruidoso.
A engenheira eletricista Karen Rufino da Costa elenca as mesmas razões e dá um exemplo prático da economia financeira com os eletrificados. Segundo ela, o custo da recarga de um motor elétrico é de, em média, R$ 30. Se comparada a autonomia média de 300 km com um automóvel movido a combustão que faça 10 km por litro, seriam necessários 30 litros de gasolina para percorrer a distância de 300 km. “Se colocarmos o valor da gasolina a R$ 5, teríamos um gasto de R$ 150”, calcula.
A profissional acrescenta que os elétricos têm vindo com autonomias cada vez maiores, percorrendo maiores distâncias com uma recarga. “Em se tratando dos híbridos, ainda há a possibilidade de optar pelo uso dos combustíveis que encontramos nos postos de abastecimento, caso necessário”, pondera.

Também há desvantagens 40534t

Apesar dos pontos favoráveis, ambos destacam que há desvantagens. Para Adilson, a maturidade do projeto e a durabilidade do motor são algumas delas. “O motor a combustão tem muito mais tempo de pesquisa, ajustes, testes e inovações a seu favor neste momento. O motor elétrico ainda ará por isso, por maior que seja o desenvolvimento tecnológico atual”, analisa.
Já Karen ressalta que, além dos valores altos, não há políticas de incentivos para a diminuição de preços. Outra questão que pesa é a falta de conhecimento sobre a manutenção, o que leva muitos a pensarem que podem ter despesas elevadas ou até mesmo não encontrar mão de obra qualificada.
Os dois citam também a deficiência de pontos de recarga e o tempo que se leva para carregar as baterias. Karen exemplifica que a carga completa pode levar até oito horas.

A que se atentar 2b134y

Para aqueles que desejam adquirir um veículo com motor elétrico, Adilson orienta que levem em consideração o preço, que hoje é considerado caro; façam as contas e realmente acompanhem a vantagem econômica do veículo elétrico, pois o carregamento por energia elétrica deve ser mais barato que o combustível por quilômetro rodado; avaliem a confiabilidade do produto e do fabricante, uma vez que o eletrificado também está suscetível a quebras e defeitos; e sejam conscientes em relação ao descarte das baterias, visto que possuem produtos químicos que agridem o meio ambiente.
Karina recomenda que, além da verificação da autonomia do automóvel, o interessado se certifique da presença de locais adequados para a recarga, a garantia das baterias e a oferta de mão de obra qualificada para manutenções. Ela complementa que também é preciso estar atento aos carregadores, pois, em alguns casos, podem não estar inclusos no valor do veículo e ter custos elevados.
A profissional pontua que um diferencial interessante dos eletrificados é possuir um dispositivo chamado selagem, que impede a corrente elétrica caso o veículo identificar a entrada de água. “Além disso, os carros elétricos também possuem um complexo sistema de segurança para evitar o vazamento de tensão e consequentemente choques”, esclarece.

Foto: Unoeste


Adilson aponta que devem ser considerados preços e confiabilidade do produto e do fabricante

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