A Unoeste (Universidade do Oeste Paulista) possui a melhor estrutura dos cursos superiores oferecidos pelas instituições de ensino superior, em Presidente Prudente. O C (Conceito Preliminar de Curso), do MEC (Ministério da Educação), avalia com notas que vão de zero a cinco, e a universidade possui notas que variam de 4,2 a 5. O critério de análise considera que a partir de 3, a nota é satisfatória. A FIPP (Faculdade de Informática), que possui os três cursos com maiores notas do Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) na instituição, em 2014, possui laboratórios de criação com computadores de configurações avançadas, não têm gabinetes e contam com monitores "touch screen" (sensíveis ao toque), com telas LED de 23 polegadas e resolução full HD, "além de vários softwares de ponta".
A estrutura conta ainda com kits para experimentos de eletrônica digital, acervo histórico de equipamentos de informática (museu de informática), que são utilizados como objetos de aula para os alunos ingressantes, e equipamentos de uma geração de alta performance, com o à internet de alta velocidade. Os laboratórios didáticos da FIPP são de uso exclusivo dos alunos da área de computação e informática
Na Toledo Prudente Centro Universitário, que possui nota 4,4 na nota de estrutura para o cursos de Sistemas de Informação, os alunos contam com cinco laboratórios específicos para o curso. "Fizemos um investimento massivo com máquinas de última geração e laboratórios no modelo da universidade de Harvard , no estilo anfiteatro, para proporcionar melhor visualização", comenta o coordenador do curso, Mario Augusto Andreta Carvalho.
Além disso, conforme o coordenador, os softwares e os equipamentos precisam ser renovados frequentemente por conta da evolução acelerada do que é estudado no curso. "Quando começamos estudávamos web, agora ampliamos para ‘mobile’ e daqui a pouco os estudos serão focados para ‘mobile car’ então é um investimento redobrado para acompanhar a atualização do mercado de trabalho", esclarece.
Já o coordenador do curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Fatec (Faculdade de Tecnologia de Presidente Prudente), Marcelo Buscioli Tenório, esclarece que, apesar de não ter recebido nota no C, o curso é "satisfatório" em sua infraestrutura, com laboratórios equipados de software e hardware. "É importante ressaltar que mesmo sendo um curso de tecnologia, é necessário ampliar a formação fazendo pós-graduação, especialização, mestrado e doutorado, além de prestar concurso que exija ensino superior", declara.
As médias da FCT/Unesp (Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista), campus prudentino, variam de 2 a 4,6. Marcelo Messias, diretor da instituição, diz que a estrutura "não é ruim, mas afirma que tem deficiências devido à morosidade do governo do Estado em atender os pedidos da gestão da unidade". Ele comenta que este é um problema de todas as instituições públicas. Ao contrário das privadas, todos os pedidos devem ar por um processo de licitação, e são executados somente quando o governo libera os recursos. "Para isso, leva-se tempo. Há casos que demoram para ser atendidos, devido à falta de recursos, como a obra do laboratório de análise de resíduos sólidos da Engenharia Ambiental, previsto somente para 2016", expõe.
