As aulas em toda a rede de ensino municipal de Presidente Prudente serão suspensas na segunda e terça-feira. Segundo informações da Prefeitura, por meio da Seduc (Secretaria Municipal de Educação), a medida foi necessária, em vista dos nove dias sem fornecimento de alimentos para a merenda escolar, tempo equivalente ao período grevista. É válido lembrar que, hoje, o expediente nas instituições de ensino funciona normalmente. A coleta seletiva também foi interrompida.
Ainda de acordo com a municipalidade, foi possível manter ao andamento das aulas até o momento, “graças a um esquema de remanejamento e redistribuição da merenda entre as 125 instituições que recebem os alimentos da Prefeitura, incluindo escolas, unidades conveniadas e entidades assistenciais”. No total, são mais de 83 mil refeições produzidas diariamente.
Mesmo que a greve cesse ou os mantimentos cheguem à cidade, o Executivo entende que demoraria mais tempo para distribuir os alimentos corretamente para cada unidade. É válido ressaltar que amanhã é feriado de Corpus Christi e, na sexta-feira, o governo municipal decretou ponto facultativo à municipalidade. Sendo assim, o expediente retorna na segunda-feira.
Demais reflexos
No que diz respeito às demais medidas, o poder Executivo suspendeu temporariamente a coleta de sangue para diagnóstico da leishmaniose visceral, por parte do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses). Segundo a istração, o material utilizado para “fazer o exame não foi entregue pelos fornecedores, devido à paralisação”. Quanto à coleta de lixo, foi mantida ontem, contudo, a coleta seletiva foi suspensa. “A frota municipal permanece sob esquema de racionamento, sendo utilizada apenas para casos de extrema necessidade, com prioridade para ambulâncias e Corpo de Bombeiros.”, finaliza.
SAIBA MAIS
O Sintee-PP (Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino de Presidente Prudente e Região), em carta aberta à sociedade, mencionou que as escolas particulares do município poderiam paralisar suas atividades hoje. Entretanto, à reportagem, a presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Presidente Prudente, Vera Regina Sabbag Moretti, garante que não. “Aqui tudo normal”, diz.
