Dez anos sem Jair Rodrigues 282b1j

Sandro Villar

O Espadachim, um cronista contra trocar seis por meia dúzia 3n4t3p

CRÔNICA - Sandro Villar 263l5a

Data 14/05/2024
Horário 05:30

Como o tempo a depressa. Já faz dez anos que o cantor Jair Rodrigues foi embora deste insensato mundo. Grande nome do samba o paulista Jair Rodrigues. Por falar nisso, creio que Jair é o sambista mais famoso nascido no Estado de São Paulo.
Ele nasceu em Igarapava. De lá, ganhou o Brasil e também fez sucesso em vários países. Mesmo com a bossa nova "arrebentando" mundo afora, nos anos 60, Jair Rodrigues manteve-se fiel ao samba de raiz.
Um de seus primeiros sucessos parece que precedeu o funk ou o rap. Teria sido o precursor dos dois ritmos. É o samba "malandro" "Deixa Isso Prá Lá", dos compositores Alberto Paz e Edson Menezes. Virou febre nacional na década de 60 e até hoje é cantado. Continua na boca do povo.
E o que dizer dos dois pot-pourris (hoje medley) que ele gravou com Elis Regina? Dois tesouros do samba. Simplesmente notáveis e dignos dos maiores encômios (palavra bonita, né?).
Além desses sambas maravilhosos, Jair Rodrigues fez sucesso com o samba "Tristeza", de autoria do compositor Nilton de Souza. Bela música, um clássico do samba. Há uma canção dele que pouca gente conhece. Refiro-me a "Canto Chorado", composição de Billy Blanco. A meu ver, é um samba lamento, se é que posso dizer assim. "O que dá pra rir dá pra chorar", diz um verso.
Por ironia, o maior sucesso de Jair Rodrigues é uma canção sertaneja, a impactante "Disparada", de Geraldo Vandré e Théo de Barros. A canção dividiu o primeiro lugar com "A Banda", de Chico Buarque, no Segundo Festival de Música Popular Brasileira realizado pela TV Record, em 1966. Chico aceitou a divisão. Ele achava que "Disparada" era melhor do que "A Banda". Outro sucesso sertanejo de Jair é "Majestade, o Sabiá", de Roberta Miranda.
Jair Rodrigues era alegre e o samba perdeu muito sem ele. Uma curiosidade: uma vez conversei com o cantor Luiz Fabiano, que tinha acabado de gravar a canção "Musa", e ele me disse que seu nome verdadeiro era Jair Rodrigues. "Mudei de nome porque o Jair estava "estourado" em todo o Brasil", contou Fabiano, que não teve outra opção até por uma questão de mercado, ainda mais o mercado fonográfico, que era uma briga de foice no claro e no escuro.

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EE.UU doei 100 mil dólares às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, mas não me chamem de mão de vaca (tu és um pão-duro).

Cobra que não se arrasta não come sapo.

O mundo está do jeito que Deus não gosta.

Seja otimista, pois dias melhores virão. 
 

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