Eu tão simples, tão pequeno
Um carpinteiro e nada mais.
Mas meu Deus olhou pra mim
E me escolheu pra ser pai do Filho seu.
(Eugênio Jorge)
Que nunca foi são, mas que de homem inteiro e bom, tornou-se um santo varão!
Capaz de, na simplicidade do amor e no amor tão simples, tomar por esposa Maria e acolher nos braços Jesus, o filho de Deus, que acabou por ser filho adotivo dele também.
Amo José, noivo de Maria, pai de Jesus e carpinteiro de Nazaré!
José que homem bom você foi! Que exemplo para todos os homens e padrastos, José você deveria ser.
Amo Maria, mãe de Jesus.
Também a estimo como bem-aventurada que foi e ainda é em minha representação.
Mas, quando nela eu penso, relembro novamente de José: após notícia de atormentar e questões/dúvidas a resolver.
Aflito como homem, marido e pai, a mulher que amava quis demais proteger.
Assim pensava que ele fosse resolver: tratou de a absolver!
Amo e adoro por demais o menino Jesus!
Mas, meus olhos atentos também sempre estiveram em José, seu pai.
Tempos difíceis porque ou.
E agora José? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou.
E agora José? O que pensou, enquanto fugia por amor, José?
José, e agora? Quanto sofreu, enquanto sozinho e calado pensou na amada a quem tanto sonhou e desejou como mulher e esposa?
Amo e adoro por demais o Pai que a tudo planejou.
Mas, por amor tanto e sempre quanto, assim também executou: que o menino havia de chegar pelo mistério, misterioso e sagrado do amor.
Há de confrontar nada não, Jose! Há apenas de acolher como bom homem que és! Amoroso marido tu serás, e, de escolhido o pai, padrasto tornar-te-ás e bem-aventurado, de todas as formas, haverás de caminhar!
O seu quinhão José é aceitar e fazer parte do novo tempo que Deus lhe deu e, de repente não mais que de repente, lhe prometeu.
E, como marido, esposo e pai, escolher o caminho maravilhoso e terno do simples e bom ensinador/educador, daquele que mais à frente, também será o seu Senhor.
Amo e adoro por demais o Espírito que a tudo nos faz ouvir, sentir e pensar!
Maravilhoso Espírito Consolador e que nunca desistiu de mim e de todos nós!
Vento intempestivo que soprou no ouvido do noivo e pai: tem medo não José.
O menino Emanuel que nascerá: Eu o gerei!
Tem medo não José! O assopro quer lhe soprar que a plenitude do tempo chegou! Ela está prenha do meu amor pelo mundo que Deus, o Pai criou!
Corre para os braços de Maria, José. Ela precisa de ti, santo varão!
Cuide da criança que lhe dei e lhe ofereça bondade infinda no coração e nas mãos!
Sim, não canso de dizer: sou fã particular de José que ao Espírito obedeceu e, além de ouvir, sentir e pensar, agiu como bom homem que sempre se vestiu/comportou porque de Deus nunca desistiu!
E agora, José?
A festa apenas começou e, de tão linda, sempre me encantou!
Ah, canso não de dizer: sou fã desse tal José de Nazaré, pai adotivo de Jesus.
Dedico o texto aos anjos de Deus - como tantos Henrys que no Brasil há.
Que os meninos e meninas encontrem padrastos como José e que não sejam mais agredidos/as e violentados/as, somente porque são crianças.
Deixai vir a mim os pequeninos, deles é o Reino de Deus. Jesus Cristo.